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Durante o período gestacional, a mulher deve ter alguns cuidados na sua alimentação, pois os seus hábitos alimentares refletem-se, não só no seu organismo, como também no organismo do bebé. Isto deve-se ao facto de o bebé depender da mãe para obter os nutrientes que precisa.
Nesse sentido, a Organização Mundial de Saúde recomenda que as mulheres grávidas adotem uma dieta saudável que inclua uma ingestão adequada de proteínas, vitaminas e minerais, de forma a corresponder às necessidades da mãe e do bebé.
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) aconselha ainda que, apesar de estar grávida, não é recomendado o aumento da quantidade de alimentos.
Durante o dia, é importante que sejam feitas cerca de 6 a 7 refeições, com intervalos de 3 horas, e beber, pelo menos, 1,5 L de água.
Nesse sentido, a Organização Mundial de Saúde recomenda que as mulheres grávidas adotem uma dieta saudável que inclua uma ingestão adequada de proteínas, vitaminas e minerais, de forma a corresponder às necessidades da mãe e do bebé.
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) aconselha ainda que, apesar de estar grávida, não é recomendado o aumento da quantidade de alimentos.
Roda dos Alimentos
De acordo a Direção-Geral da Saúde (DGS), é importante que seja feita uma alimentação de acordo com a Roda dos Alimentos. O consumo dos grupos alimentares deve ser proporcional ao espaço que ocupam na Roda.Durante o dia, é importante que sejam feitas cerca de 6 a 7 refeições, com intervalos de 3 horas, e beber, pelo menos, 1,5 L de água.
Grupos de alimentos
As porções dos alimentos que deve ingerir por dia, variam consoante o tamanho do grupo alimentar. Segundo a DGS, durante o período gestacional, deve ter alguns cuidados especiais com o tipo de alimentos e as porções que consome, nomeadamente:— Gorduras e óleos: sendo este o menor grupo, as porções devem ser ingeridas em menor quantidade — 1 a 3 diárias — uma vez que este grupo inclui comidas com mais açúcar, óleos, etc.
— Fruta: ocupa 20% da Roda, pelo que deve consumir diariamente 3 a 4 porções.
— Hortícolas: deve dar mais ênfase ao consumo de hortícolas durante a gravidez e fazer entre 3 a 5 porções diárias.
— Cereais e derivados, tubérculos: este é o maior grupo, contendo pão, batatas, massas, entre outros. A dose diária recomendada é entre 4 a 11 porções, tendo preferência pela forma integral.
— Leguminosas: a parcela ocupada pelas leguminosas é de apenas 4%, pelo que deve ingerir apenas 1 a 2 porções diariamente.
— Carne, pescado e ovos: apesar de ser dada muita importância a este grupo, o mesmo detém uma parcela pequena na roda dos alimentos e, por isso, são recomendadas, 2 porções diárias. Deve dar preferência ao peixe gordo e carnes brancas, limitando o consumo de carnes vermelhas para 2 a 3 vezes por semana.
— Lacticínios: durante a gravidez, deve dar especial ênfase aos lacticínios, pois têm um papel importante para providenciar cálcio à grávida ao bebé. Desta forma, deve fazer, pelo menos, 3 porções por dia.
Em caso de ter alguma restrição alimentar, deve consultar o médico que a acompanha para que ele lhe possa indicar qual a dieta mais adequada ao seu caso.
Suplementação
A suplementação adequada de vitaminas e minerais durante a gravidez faz pate das recomendações gerais da DGS e do SNS. Para as mulheres que não tenham qualquer restrição, é aconselhado o suplemento de ácido fólico no 1º semestre da gravidez, ferro no 2º e 3º trimestres e iodo durante toda a gravidez e amamentação.Relembramos as listas de alimentos recomendados e que devem ser evitados, mencionadas anteriormente no artigo 5 Dicas para as futuras mamãs.
Alimentos Recomendados
Na lista de alimentos recomendados pelo SNS, encontram-se:— Carnes brancas ou vermelhas, peixe gordo e ovos;
— Leguminosas: ervilhas, feijão. Grão, favas e lentilhas;
— Lacticínios: leite, queijo e iogurtes;
— Frutas e vegetais;
— Líquidos, como água, infusões e sopa.
Alimentos que devem ser evitados
O SNS nomeia ainda alguns alimentos que devem ser evitados:— Leite e lacticínios não pasteurizados;
— Queijo fresco, requeijão e queijos mal curados;
— Enchidos e fumados;
— Marisco;
— Enlatados e peixes com alta concentração de mercúrio — como o peixe-espada, cação, espadarte, tamborile tintureira;
— Carne, peixe e ovos malcozinhados;
— Patês;
— Alimentos e bebidas doces;
— Alimentos com excesso de sal ou com aditivos;
— Café, chá e refrigerantes com cafeína;
— Bebidas energéticas.
Os alimentos crus podem ser portadores de infeções e, por esse motivo, é importante que existam cuidados acrescidos, como serem bem lavados. É igualmente importante que verifique sempre a data de validade dos produtos antes de os consumir.
Sublinhamos que a leitura deste artigo não descarta as consultas e recomendações dos profissionais de saúde. Cada caso deve ser observado pelo médico que a acompanha, de forma a ser avaliado e ter uma dieta adaptada a si, tendo em conta as suas preferências e restrições alimentares.
