Contexto internacional/ recomendações
Por todas estas razões, os andarilhos não são recomendados pelas associações internacionais de pediatria, inclusivamente a Associação Americana de Pediatria pediu a sua proibição e comercialização. Em 2004 o Canadá proibiu a sua produção, venda e propaganda pelo elevado risco que representa para a criança, sem benefício demonstrado.
Em Portugal, também não está recomendada a utilização de andarilhos e pode ler-se no Boletim de Saúde Infantil e Juvenil do Programa Nacional de Vigilância de Saúde Infantil da Direção Geral da Saúde: "Os andarilhos provocam muitos acidentes: quedas, entalões, queimaduras, pancadas na cabeça, e não ajudam a andar, pelo contrário, podem atrasar."
Neste sentido, a European Child Safety Alliance recomenda que os pais e cuidadores usem alternativas mais seguras que os andarilhos e incentiva os prestadores de cuidados de saúde a não promoverem a sua utilização.
Alternativas seguras aos andarilhos
Se tiver um andarilho, não utilize! Opte por alternativas mais seguras e que promovam o desenvolvimento psicomotor do seu filho como:
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Parques (playgrounds ou playpens)
: ótimas opções para a criança estar a brincar em segurança, permitindo que aprenda a sentar, gatinhar, colocar-se de pé e até andar.
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Tapetes de atividades: para crianças mais pequenas, são semelhantes aos parques embora com necessidade de maior controlo das crianças por parte dos pais, sobretudo a partir do momento em que se conseguem deslocar.
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Centros de atividades estáticos: semelhantes a andarilhos, mas sem rodas, habitualmente têm assentos que permitem que a criança possa girar, se inclinar e até saltar, enquanto explora e se distrai com as atividades disponíveis.
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Cadeiras altas: as crianças mais velhas habitualmente gostam de se sentar numa cadeira alta como a cadeira de refeição e ficam distraídas a brincar.
Cuide do seu filho, opte pela prevenção!